Todas as informações sobre a arte da Tanoaria indicam que o uso de vasilhas de madeira iniciou-se no início da era Cristã, quando os romanos começaram a substituir suas ânforas de barro por recipientes de madeira, que eram mais resistentes, desenvolveu-se ainda mais quando começaram as descobertas sobre os benefícios do contato com a madeira para os vinhos de qualidade superior.
O uso dos barrís e tonéis aumentou com o desenvolvimento das viagens maritimas dos Europeus, pois necessitava-se de vazilhames resistentes e grandes, capazes de armazenar boa quantidade de água e vinho para as viagens e serem transportados com facilidade e segurança, o formato dos barrís facilitava os carregamentos pois podiam ser rolados pelas rampas dos navios e chegar intactos ao destino.
Durante a colonização das américas, praticamente todo vazilhame utilizado para transporte e acondicionamento de líquidos eram tonéis, barrís, dornas, pipas, inclusive utilizavam-se as tinas para manusear os líquidos no trabalho do dia-a-dia.Mais tarde, quando vieram a primeira e segunda guerras mundiais, os Europeus construiram muitos vazilhames de madeira para estocar seus vinhos e a água para consumo das suas familias.
A indústria da Tanoaria se desenvolveu de tal maneira que, em pouco tempo, todas as vazilhas utilizadas para armazenar e transportar líquidos e mantimentos eram de madeira, grandes tonéis guardavam e aprimoravam o vinho, barrís de tamanhos variados acondicionavam e transportavam azeite, mesmo os mantimentos e suprimentos sólidos, como sal, açucar e grãos eram armazenados e transportados em barrís.
Com o tempo, foram se aprimorando os conhecimentos sobre os benefíos da madeira para armazenagem e envelhecimento do vinho, foram sendo estudados os efeitos dos vários tipos de madeira utilizados e o carvalho foi sendo adotado para fabricação dos vários tipos de recipientes usados pelos europeus na armazenagem de alguns tipos de bebidas, como Vinho, Whisky, Rum.
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Arte e Tanoaria - Pipas & Co
A modernidade e as novas tecnologias aliadas também a agressividade de novas indústrias e às exigências de novas Leis, têm vindo a contribuir para o desaparecimento de muitas profissões que no século passado eram rainhas e serviam de ganha pão a milhares de famílias portuguesas. Arte e Tanoaria representa a arte de transformar e criar formas ligadas a tanoaria. http://www.wix.com/artedatanoaria/pipaseco
quarta-feira, 31 de março de 2010
O que é Tanoaria ?
O Que é Tanoaria
TANOARIA é a arte de fabricar barrís, tonéis, tinas
e outros recipientes de madeira
É também o nome do local onde trabalha o TANOEIRO,
o artesão que fabrica esses recipientes.
O nome é originário de TONEL, que no início era apenas
uma unidade de medida Européia, com o tempo passou
a ser o nome de uma vazilha grande de madeira para
transporte e armazenamento de líquidos
Como unidade de medida um tonel equivale a 957,6 litros,
ou a duas PIPAS.
Atualmente a TANOARIA, em alguns países da Europa,
foi elevada à condição de ARTE, pois existem
poucos tanoeiros ainda em actividade
http://tanoariavirtual.com/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=31
TANOARIA é a arte de fabricar barrís, tonéis, tinas
e outros recipientes de madeira
É também o nome do local onde trabalha o TANOEIRO,
o artesão que fabrica esses recipientes.
O nome é originário de TONEL, que no início era apenas
uma unidade de medida Européia, com o tempo passou
a ser o nome de uma vazilha grande de madeira para
transporte e armazenamento de líquidos
Como unidade de medida um tonel equivale a 957,6 litros,
ou a duas PIPAS.
Atualmente a TANOARIA, em alguns países da Europa,
foi elevada à condição de ARTE, pois existem
poucos tanoeiros ainda em actividade
http://tanoariavirtual.com/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=31
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Passos para construir um pipo
Fase de serração
A madeira (de castanho ou carvalho), que chega em toros é cortada em abas e, depois, em aduelas. Durante cerca de meio ano, as aduelas vão permanecer em grades ou castelos para secar. Quando as aduelas "são chamadas" ao destino, procede-se à destrinca: as melhores, depois de aperfeiçoadas, são destinadas ao corpo dos barris; as outras servirão para os tampos; e um terceiro grupo das que têm nós ou estão rachadas ficam de lado.
Fase de tanoaria
Os tampos
Os tampos são feitos, unindo-se as aduelas de madeira fraca por intermédio de pregos de duas pontas. Em cada junção é colocada "palha de tábua", para vedar bem.
Seguem-se duas fases de aperfeiçoamento: a de arredondamento do tampo, um trabalho a que um compasso de ferro dá as coordenadas; e a da fundagem (alisamento da madeira).
Os arcos
São feitos em ferro importado da Alemanha. Cortam-se na medida exacta e unem-se as extremidades com cravos.
O corpo do barril
As aduelas utilizadas para este efeito - as mais perfeitas - são cortadas nas medidas exactas e "isquidas" e enlombadas (dá-se-lhe o bojo).
.
A montagem
O barril é montado, não com os arcos definitivos, mas sim com os chamados "arcos de bastição", que se caracterizam por uma maior resistência, necessária para aguentar as pancadas com a malho.
Num desses cucos, encaixa-se o "moço" ( faz o lugar de um homem) e a ele se irão encostar as aduelas.
É com a "pareia" que se calcula o n.º de aduelas suficientes para um barril de dada dimensão.
Fechado o círculo, prendem-se as aduelas com outro arco de bastição.
Segue-se o espargimento ( os barris vão ao fogareiro para apertar os arcos).
Trocam-se os arcos de bastição pelos definitivos, mas antes da colocação dos últimos, aplicam-se os tampos, com a ajuda de um "alheta".
Veda-se o barril com parafina e barro.
A madeira (de castanho ou carvalho), que chega em toros é cortada em abas e, depois, em aduelas. Durante cerca de meio ano, as aduelas vão permanecer em grades ou castelos para secar. Quando as aduelas "são chamadas" ao destino, procede-se à destrinca: as melhores, depois de aperfeiçoadas, são destinadas ao corpo dos barris; as outras servirão para os tampos; e um terceiro grupo das que têm nós ou estão rachadas ficam de lado.
Fase de tanoaria
Os tampos
Os tampos são feitos, unindo-se as aduelas de madeira fraca por intermédio de pregos de duas pontas. Em cada junção é colocada "palha de tábua", para vedar bem.
Seguem-se duas fases de aperfeiçoamento: a de arredondamento do tampo, um trabalho a que um compasso de ferro dá as coordenadas; e a da fundagem (alisamento da madeira).
Os arcos
São feitos em ferro importado da Alemanha. Cortam-se na medida exacta e unem-se as extremidades com cravos.
O corpo do barril
As aduelas utilizadas para este efeito - as mais perfeitas - são cortadas nas medidas exactas e "isquidas" e enlombadas (dá-se-lhe o bojo).
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A montagem
O barril é montado, não com os arcos definitivos, mas sim com os chamados "arcos de bastição", que se caracterizam por uma maior resistência, necessária para aguentar as pancadas com a malho.
Num desses cucos, encaixa-se o "moço" ( faz o lugar de um homem) e a ele se irão encostar as aduelas.
É com a "pareia" que se calcula o n.º de aduelas suficientes para um barril de dada dimensão.
Fechado o círculo, prendem-se as aduelas com outro arco de bastição.
Segue-se o espargimento ( os barris vão ao fogareiro para apertar os arcos).
Trocam-se os arcos de bastição pelos definitivos, mas antes da colocação dos últimos, aplicam-se os tampos, com a ajuda de um "alheta".
Veda-se o barril com parafina e barro.
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